sábado, 15 de agosto de 2009

Os Infortúnios de uma Tímida - Parte 2



E no episódio de hoje.... Algo super interessante e diria que importante na vida de qualquer pessoa, principalmente para a vida de uma pessoa tímida.... E ao mesmo tempo, uma das horas mais aterradoras: A hora da paquera.

Primeiro de tudo: um tímido não paquera, ao menos não na caruda. Não mesmo, pelo contrário, um tímido observa, calcula probabilidades de dar certo, calcula os possíveis erros e acertos.
Ao encontrar uma pessoa especial aos seus olhos, a primeira reação (ou uma das primeiras) é quase ter um treco. Sente as mãos soarem, o coração palpitar tanto que chega a se perguntar se não é princípio de ataque cardíaco.
Sente-se ligeiramente desconfortável, sente-se tomado por uma terrível vontade de sair correndo para o lado oposto onde a pessoa se encontra. A medida que a pessoa se aproxima, ou você se aproxima (por a pessoa se encontrar justamente por onde você tem que passar), sente que começa a caminhar de maneira estranha causado pelo extremo nervosismo, um frio percorre a espinha, sente que vai cair ao chão a qualquer momento. Tudo isso ocorre no curto espaço de segundos, entre avistar a pessoa e passar por ela. E essa é a primeira etapa da reação básica.

A segunda etapa é uma das mais evidentes: tendo avistado a pessoa, no primeiro instante, e ao falar com ela, abrimos um sorriso de orelha a orelha. Um sorriso automático, incontrolável, e irritantemente delator.

Ao falarmos com a pessoa, sorrimos o tempo todo e rimos de qualquer coisa que a pessoa fale. E a dita cuja fala: "Nossa, acho que vai chover hoje?". E você ri como uma idiota.
É simplesmente vergonhoso, principalmente à uma tímida, que relembrando daqueles momentos, tem como primeira reação cobrir com as mãos o rosto, seguido por um pequeno riso, que geralmente tentamos disfarçar levando uma das mãos em frente a boca.

E essa são as reação básicas de uma pessoa tímida ao ver quem gosta, ou ao menos boa parte delas.